CARTA DO PATRIMÓNIO COMEÇOU POR ABOIM


Igreja Paroquial de Aboim


A Associação do Património Histórico e Arqueológico de Fafe iniciou no passado mês de Junho uma acção que visa uma abordagem sem precedentes ao Património da Freguesia de Aboim. Esta actividade conta com o imprescindível apoio da Junta de Freguesia de Aboim, na pessoa do seu Presidente, António Novais, que tem revelado um interesse impar, na preservação e divulgação de Património Histórico daquela freguesia.

A presente acção tem por objectivo a elaboração da Carta do Património de Aboim e simultaneamente sensibilizar a população residente para a importância deste Bem comum.

A equipa da ATRIUM que se encontra no terreno, tem sido bem recebida e os moradores têm mostrado grande receptividade e vontade de colaborar, prestando informações preciosas para o conhecimento do rico Património de Aboim.


Mamoa 1 de Lameiras, Aboim

Aboim é a “Capital” do Megalitismo fafense

Até ao momento foram registados na freguesia onze Monumentos Megalíticos, mais ou menos conservados; Só na Necrópole de Lameiras, já na confluência do concelho de Cabeceiras de Basto, existem cinco mamoas que testemunham uma forte ocupação humana durante o final da nossa Pré-história.

António Novais é receptivo à ideia de, num futuro próximo, fazer o estudo daqueles monumentos, procedendo a escavações arqueológicas que certamente seriam um bom “pretexto” para a criação de um Centro de Interpretação do Megalitismo das Serras de Fafe com mais de meia centena de Monumentos por estudar.


Espigueiro da Batoca, Aboim


Os trabalhos de prospecção, inventariação e cartografia do Património Histórico e Arqueológico de Aboim vão continuar até à saturação, devendo os resultados ser apresentados publicamente no final do ano.

No âmbito deste trabalho está também a ser concebido um filme integrado no projecto de divulgação áudio visual «Terras de Monte Longo», dedicado à freguesia de Aboim.

A ATRIUM estenderá a Carta do Património Cultural a outras freguesias das Terras Altas de Fafe, envolvendo outras comunidades nesta tão nobre tarefa de preservar a nossa memória colectiva.



 Moinho de casca, 1866, Aboim

Texto publicado também no Jornal "Correio de Fafe" de 9 de Julho 2010


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